Na época que os exploradores chegaram ao Brasil, eles ficaram admirados pela grandiosidade da Floresta Amazônica,denominando-a “Inferno Verde”, por causa do calor proveniente da mata e os perigos que seus expedidores encontraram durante a exploração. Havia riquezas e povos de culturas diferentes.
Inicialmente, a região da Floresta pertencia aos espanhóis por causa do Tratado de Tordesilhas, um tratado feito em 1494, no periodo colonial, pelo Reino de Portugal e o da Espanha para que fossem divididas as terras descobertas, ou não, fora da Europa.
No século XVII, os portugueses foram os primeiros (cerca de 2 mil pessoas) a se interessarem pela região, por causa da cobiça de outros países. Na época, a exploração de frutos como o cacau e a castanha representaram um impacto para as vendas internacionais.
A disputa entre Portugal e Espanha durou até 1750 e teve fim com o Tratado de Madri que estabelecia limites geográficos com relação as colônias na América do Sul. Aos olhos europeus, o início de sua colonização representou um paraíso perigoso, mas que era rentável tanto na comercialização de produtos da Amazônia quanto na exploração dos povos da Floresta.
Nesta primeira fase destaca-se este interesse derivado da exploração dos recursos naturais amazônicos, frutos, madeiras consideradas nobres pela Corte, como exemplo o Pau-Brasil. Foi detectado uma dependência entre a Colônia e a Metrópole e a busca pela conquista e desejo de poder caracterizou as dominações e a importação da cultura portuguesa para a América do Sul. Esse fato definiu parte da cultura brasileira e representou para os primeiros habitantes um passado de escravidão e perdas.